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Liderança e gestão de pessoas: a influência do gestor nos talentos

O termo top down lhe soa familiar? Pois saiba que ele está se extinguindo, e essa é uma ótima notícia. O tema liderança e gestão de pessoas vem se alterando drasticamente nos últimos tempos, trazendo uma nova forma de lidar com a questão do desenvolvimento de profissionais.

Acabou (ou está acabando) a figura do líder autoritário. Hoje, ele precisa se mostrar como um agregador e estimulador de ideias – uma espécie de fomentador de uma estrutura, cada vez mais, horizontal nas empresas.

Neste cenário, as organizações estão ampliando a sua visão de atuação estratégica. Elas começaram a perceber a importância do papel do líder como desenvolvedor das competências individuais e coletivas das equipes formadas, criando um ambiente mais produtivo e colaborativo.

Porém, não existe uma receita de bolo. Apesar das diversas pesquisas e estudos em torno do tema, é impossível afirmar qual é a fórmula de sucesso para o cargo de liderança perfeito – até porque cada organização tem seus desafios, objetivos e particularidades.

Via de regra, o bom gestor é aquele capaz de inspirar e motivar os seus subordinados no alcance das metas. Essa figura deve influenciar positivamente a equipe, no sentido de inspirar confiança e ser referência no escalonamento de carreira. Um espelho de fato.

Os desafios do líder em desenvolver pessoas

Como liderar uma equipe? Essa é uma pergunta nem um pouco fácil de responder. Com tantas mudanças no mundo, e isso se reflete no ambiente corporativo, cada vez mais desafios surgirão.

Inovação, diversidade, tecnologia… pautas como essas devem ser incorporadas pelo gestor em prol da produtividade do seu time. Faz-se necessário estar presente integralmente, ouvir, conciliar situações. Talvez, o maior desafio é saber lidar com o lado comportamental.

Ser um bom líder é compreender que estar próximo da equipe e atento às necessidades das pessoas pode impulsioná-las a darem o seu máximo e trará os melhores resultados no menor tempo possível.

Estar à frente de tantos anseios, metas e mentes é bastante complexo. Para coordenar pessoas, não basta ter poder, autoridade e escutar, simplesmente as pessoas. Liderança é, no final, estimular o alto desempenho dos subordinados, por meio das melhores práticas.

Liderança e gestão de pessoas modernas precisam tratar as pessoas como elas são, rompendo a maneira tradicional dos meios de produção. É aquela história do “sou apenas mais um número” que deve se extinguir.

Por isso, é dever de um bom líder promover feedbacks constante, ouvir e direcionar aos melhores caminhos. Com essa prática, saberão indicar quais devem ser os movimentos ideais para cada funcionário colaborar com os resultados da companhia.

Por que é importante ter líderes bem preparados

Olhar para si também é fundamental. O gestor que não faz a sua autocrítica e busca a capacitação para se desenvolver está fadado ao fracasso. Não é por que chegou a um cargo de gestão, que precisa se conformar.

É papel da liderança se desafiar constantemente, pois, como já dito neste artigo, não existe receita de bolo para uma boa gestão.

Geralmente, líderes estão nessa posição porque se mostraram ótimos profissionais, tecnicamente falando, no passado. De repente, passam de excelentes executores para gerenciadores de pessoas.

É aí que muita coisa pode dar errada. Alguns gestores não recorrem à ajuda para desenvolver as novas competências exigidas. Cobrados por resultados, passam a centralizar diversas atividades, fazer microgerenciamento, e se esquecem de delegar e formar sucessores.

O resultado é fácil de se prever: equipes desmotivadas, aumento do turnover e baixa na produtividade são só alguns exemplos das consequências.

Para evitar situações alarmantes como essas, cabe ao departamento de recursos humanos dar o devido suporte ao líder. Sim, esse profissional também precisa de auxilio, principalmente se acaba de assumir esse cargo de tamanha responsabilidade.

Desenvolver cursos internos, investir em educação corporativa ou até mesmo em MBAs para esses profissionais, por exemplo, podem ser ótimas alternativas que assegurem o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para os resultados da companhia.

Conclusão

Deu para perceber que sairão na frente as empresas que valorizarem, cada vez mais as pessoas, e que tenham no bom líder esse agente?

O papel do gestor moderno é não ser autoritário. Tudo deve ser equilibrado. Ele não impõe sua própria vontade ao grupo, mas também não é liberal a ponto de deixar que toda a equipe tome decisões por conta própria, sem muito controle, enfraquecendo a sua própria função.

Cristiano Franco
Diretor Comercial e Marketing

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